domingo, 9 de dezembro de 2007

Cultura: Os Pássaros

Este é o mural de azulejos de Anísio Medeiros, composto por diagonais formadas por pássaros em desenhos simétricos. A representação de fundo em azul com grandes espaços livres em branco dá à composição o interessante efeito de positivo/negativo, à maneira alegre e poética da fase de papeis recortados de Matisse. Pode ser visto no Educandário Dom Silvério.

Cultura - Ponte Metálica sobre o Rio Pomba

Em 1910, o governo provincial assinava ato mandando construir a nova ponte sobre o Rio Pomba, em Cataguases, em substituição à antiga, de madeira. As obras foram iniciadas em 10/06/1912 e concluídas em 14/06/1915. A ponte metálica veio trazer notáveis benefícios ao desenvolvimento de Cataguases, dando também condições da cidade se expandir para o seu lado direito que era, desde então, a ligação com o Rio de Janeiro, capital do país. Trata-se de uma ponte artisticamente bem trabalhada, trazendo o mesmo tipo de embelezamento à cidade. No primeiro suporte, no alto da ponte à entrada, há a seguinte frase latina: “Pacificusne est ingressus tuus?” (É pacífica a tua chegada?). E, igualmente no mesmo local, à saída, outra frase latina: “Revertere ad me, suscipiam te!” ( Volta, que eu te receberei).

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Cartões de Natal beneficentes

Amigos (as),

O Rotary Club de Cataguases angariou 560 cartões de Natal para vender, e enviar a quantia que conseguir com esta venda para a Fundação Rotária. Este dinheiro, resumindo, fará parte de um fundo financeiro do Rotary International que é aplicado, todo ano, em ações como a erradicação da poliomielite no mundo. Se quiser adquirir um, me mande um e-mail: agencia.ce@gmail.com. Valor: R$ 1,00

Agradecimentos

Estamos caminhando para nossa segunda semana de vida e é hora de agradecermos a todos os amigos que nos visitaram e enviaram informacões e matérias que foram publicadas. O blogdecataguases só vai existir se mantivermos esta corrente cujo objetivo é ressaltar sempre o valor da nossa terra e manter a todos informados com as notícias e novidades que nos cercam.

Faço aqui um agradecimento especial ao Humberto Ribeiro, que com sua sensibilidade nos presenteou com a foto da ponte, e com as palavras gentis do Marcelo Lopes, que publicou uma nota no Jornal Cataguases de 02 de dezembro sobre a foto e o nosso blog.

A proposta é esta! Sermos um time multidisciplinar e criar, neste ciberespaço, propostas e ações para a nossa cidade.

Um forte abraço.

Domingos Ciribelli

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Filhos ilustres da nossa terra


Oswaldo José Abritta nasceu em l908, no distrito de Cataguarino, município de Cataguases, filho de Boaventura José Abritta e Ana Lopes do Nascimento. Fez o ginásio como aluno interno no antigo Ginásio Municipal de Cataguases, hoje Colégio Manuel Inácio. Aos 23 anos, com seus colegas e professores, escreveu uma antologia manuscrita denominada Um pouco de tudo. Editou, também manuscrito, um jornalzinho de nome Farol.

Oswaldo José Abritta foi um dos integrantes do Movimento Verde. O movimento Verde surgiu em Cataguases em 1927, estendendo seu ciclo até 1929 com a publicação do 6º e último número da Revista Verde. O grupo de integrantes deste Movimento também manteve ligações com Humberto Mauro, um dos pioneiros do cinema nacional, que à época vivia em Cataguases.

A revista Verde começou a ser publicada em setembro de 1927, editada na tipografia do Cataguases e da loja A Brasileira. Sem periodicidade certa, a revista teve seis números, o último em maio de 1929, em homenagem a AscânioLopes, um de seus principais editores que havia falecido. Com a sua morte, houve um desencorajamento geral da equipe, mesmo porque alguns já haviam se dispersado para outras cidades.
Havia se cumprido o ciclo do movimento Verde com apenas 6 números da revista e intensa atividade literária pelo Brasil e até com penetração em outros países.

Carolina Valverde

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Curiosidades Jurídicas 1

O patrono dos juizes criminosos viveu na Roma dos césares, por volta do ano 60 depois de Cristo. Era um cidadão chamado Lucius Amarus Rufillus Appius, juiz e corrupto, que mercadejava suas sentenças e as assinava como L.A.R. Appius. É daí que deriva a palavra larappius, em latim, e larápio, em português.

Antônio Rufino Neto

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Publicidade - para quem tem pouco ou nada a ver com ela!

I – Introdução

Só disponho de meia hora para esta palestra e acho bom, porque o pulo-do-gato, em publicidade, é a concisão. O consumidor tem que ser conquistado na primeira cantada. A propósito, o menor texto que escrevi para locutor foi este: A Caixa Econômica Federal informa a hora certa: 00:00 - Toda hora é hora de poupar na Caixa. Durou cinco segundos.
Publicidade, ou propaganda, é assunto que não interessa à maioria das pessoas, embora todos estejam envolvidos por ela, dentro e fora de casa. Ela movimenta bilhões em qualquer moeda e já representou 2% do nosso PIB (Produto Interno Burro, disse o redator Haile Gadelha). Uma montanha desse dinheiro vai por água abaixo, pois metade da verba aplicada em propaganda é jogada fora. Problema é que ninguém sabe qual é essa metade.
Ainda que seja também uma das mais antigas profissões do mundo, a publicidade, tal como a conhecemos, surgiu nos Estados Unidos, em meados do século 19. Antes, era mais na base do charlatanismo, remédios milagrosos etc., sem ética nenhuma, o que, infelizmente, ainda deita e rola por aí. Os americanos deram um toque, por assim dizer, científico, fazendo pesquisas, testes do produto, do mercado. E faturando alto, claro.
O animal-símbolo da propaganda é a galinha. Enquanto ela põe um ovo, a bacalhoa, por exemplo, põe 20 mil – mas a galinha anuncia o seu produto. E está provado que quem anuncia vende mais. O objeto do desejo subjaz no inconsciente, é preciso tirá-lo de lá. Consumidor é como a criança que quer o brinquedo que está na vitrine, mesmo que tenha um melhor.
David Ogilvy, em quem mais pesquisei, disse que propaganda não é arte nem diversão, é informação. Já para Marshall McLuhan, é notícia, ainda que só dê boas notícias. Quando criticada, invoca em sua defesa dados como o de que, até o início do século 20, apenas 1,8% das pessoas escovavam dentes. Com a propaganda maciça de dentifrícios, o quadro se inverteu. Por outra, barateia os custos de jornais e revistas, sem falar de rádio e TV, e, dessa forma, democratiza o acesso à informação. Também amortece custos de espetáculos de arte e esporte, exercendo assim um certo mecenato.
“A pornografia e sua prima discretamente mais decente, a publicidade, apresentam um mundo ideal e escondem a realidade imperfeita” – John Updike. Como ele, são muitos os “do contra”, publicitários são até chamados “filhos de Goebbels”, ministro da propaganda de Hitler, que dizia que uma mentira repetida mil vezes acaba virando verdade. E é verdade, basta pensar no próprio nazismo e nessas seitas todas que grassam por aí.
Quanto a ocultar a “realidade imperfeita”, esta é também a fórmula do cinema e da TV, como antes era a do folhetim. Um pouco de fantasia não faz mal a ninguém. O inimigo nº l da propaganda é um nobre inglês que dizia à esposa: Querida, não existe absolutamente nada que mereça ser comprado. Nobres, contudo, são raça em extinção, a classe média é que interessa.
No mais, publicidade é uma profissão charmosa, paga bem e dá ao publicitário a sensação de estar produzindo algo parecido com arte, pois trabalha com escritores, pintores, fotógrafos, músicos, cineastas, atores, cantores, dançarinos, até “palhaços”.

Texto-base para palestra realizada numa faculdade (não vou fazer propaganda dela de graça) de Cataguases/1998

Antônio Jaime Soares

sábado, 24 de novembro de 2007

Tony Melendez - Impossível não assistir

Filhos ilustres da nossa terra


Lúcio Alves

Mineiro de Cataguases, nascido em janeiro de 1927, Lúcio Alves mudou-se para o Rio de Janeiro aos 7 anos de idade, pouco depois de começar a aprender a tocar violão. Ainda garoto, participou de programas de rádio, e aos 14 anos formou o grupo Namorados da Lua, onde além de cantar e tocar, também era arranjador. Em 1948, com o fim de seu conjunto no ano anterior, Lúcio lançou sua primeira gravação solo, o compacto “Solidão”. Nos nove anos que se seguiram, Lúcio continuou emplacando sambas de sucesso, até gravar seu primeiro LP em 57, “Serestas”. Com Tom Jobim e Dick Farney, interpretou “Tereza da Praia” numa de suas versões mais populares até hoje – mas sua adesão oficial à bossa nova veio com "A Bossa É Nossa”. Trabalhou também nas TVs Tupi, Record e Excelsior, como diretor musical e produtor. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1993.

Aconteceu

Belíssima a apresentação do Coral Lírico de Minas Gerais, da Fundação Clóvis Salgado de Belo Horizonte sob a regência do competente maestro Afrânio Lacerda. O evento aconteceu no Santuário de Santa Rita de Cássia,no dia 22 como parte das comemorações pelo dia nacional de Ação de Graças. O coral contou com a participação de 52 pessoas entre homens e mulheres e foi um espetáculo de inigualável beleza. Se apresentarão hoje em Leopoldina e amanhã em Visconde do Rio Branco.

Enviado por: Diana Valverde

Pescaria: ainda há esperança!